Ancorados na proposta arqueogenealógica de Michel Foucault, em diálogo fundamental com a Nova História, a Semiologia histórica proposta por Jean-Jacques Courtine e a Análise do Discurso francesa derivada dos trabalhos de Michel Pêcheux e seu grupo, no desenrolar desta pesquisa buscamos desenvolver e orientar trabalhos que permitam compreender a constituição e o funcionamento de discursividades autoritárias e, como seu efeito, de resistência na contemporaneidade, tendo como foco principal a observação da produção do que chamaremos de uma “política dos restos” e seu funcionamento, sobretudo, na atualidade brasileira. Tendo, portanto, como objeto discursos cujo funcionamento caracterizam nossa sociedade e analisados por meio de um arcabouço teórico-metodológico que articula linguagem, história e sujeito, este projeto justifica-se social e teoricamente.